Acordo entre MPT-SP e CIEE irá promover o acesso de jovens vulneráveis à educação e ao mundo do trabalho.

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Da esquerda para direita: a supervisora de Inclusão Social do CIEE, Lilene Ruy, a superintendente Executiva Voluntária da Somos CIEE, Maria Nilce Mota, o superintendente Geral, Humberto Casagrande, o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em São Paulo, João Eduardo de Amorim, a procuradora Elisiane do Santos e o superintendente Nacional de Atendimento do CIEE, Luiz Gustavo Coppola.
A Somos CIEE, associação de voluntários apoiada pelo CIEE, que tem por objetivo o financiamento de bolsas de estudos para jovens, ganhou um reforço no propósito de seguir democratizando o acesso ao ensino superior.
Grupo de 10 a 12 jovens com deficiência passarão a frequentar o ensino superior

A Somos CIEE, associação de voluntários apoiada pelo CIEE, que tem por objetivo o financiamento de bolsas de estudos para jovens, ganhou um reforço no propósito de seguir democratizando o acesso ao ensino superior. Foi assinado na tarde de quarta-feira (11/12), um acordo com o Ministério Público do Trabalho de São Paulo (MPT-SP) com objetivo de promover o acesso à Educação superior a pessoas em vulnerabilidade.

O documento prevê que a Somos CIEE trabalhe com instituições de ensino, desenvolvendo políticas de concessão de bolsas e fazendo o acompanhamento dos aprendizes com deficiência até a graduação. Ao CIEE caberá inserir esses estudantes em seus programas de estágio, com auxílio de empresas parceiras. O documento tem validade de cinco anos, com possibilidade de prorrogação.

“Esperamos que o termo cumpra sua finalidade. A gente vive um momento em que há muitos jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade extrema, não conseguem acesso à educação. É uma maneira de objetivar o melhor acesso desses jovens ao sistema educacional. É um projeto de empregabilidade, pelo sentido mais amplo do termo”, analisou o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em São Paulo, João Eduardo de Amorim.

Inclusão de pessoas com deficiência

A Somos CIEE foi criada em 2019, com o propósito de conceder acesso ao ensino superior a jovens em situação de vulnerabilidade, por meio de doações de voluntários. Segundo a superintendente Executiva da Somos CIEE, Maria Nilce Mota, serão inseridos de 10 a 12 jovens com deficiência, a partir de julho de 2020.

“Para este projeto em específico já estamos buscando uma faculdade parceira. Para além disso, o que a gente quer é que essas pessoas sejam bem qualificadas e possam acessar o mundo do trabalho em uma condição mais elevada”, disse, lembrando que atualmente, há aproximadamente 40 bolsistas contando com o apoio da SOMOS CIEE na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP).

O convênio também prevê a inclusão de jovens em vulnerabilidade socioeconômica, negros, LGBTQI+ e jovens egressos do sistema prisional e população de baixa renda em geral.

A inserção qualificada dos jovens no mundo do trabalho é um ponto importante do projeto, de acordo com a procuradora Elisiane do Santos. “Hoje existe um cenário muito grande de precarização que trás diversas violações de direitos, como por exemplo o trabalho infantil, condições análogas a escravo, ou outras formas de trabalho que não levam em consideração a dignidade da pessoa humana, o valor social do trabalho”, conta.

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